The Blood of Olympus

A profecia

Na morada dos deuses...
Zeus havia acordado de forma estranha na nova manhã que nascia. Ao se levantar da cama o rei dos deuses ordenou que Hermes convocasse todos os doze olimpianos para uma reunião. Zeus estava inquieto, assim como sua filha Athena e sua esposa Hera. Ares era o único que se mantinha calmo com um sorriso sádico em seus lábios. O elmo dourado que o deus usava escondia o olhar do mesmo e isto provava que ele sabia de algo ou ao menos imaginava o que estava acontecendo. Os onze estavam na sala de reuniões, mas nenhum deles ousou falar, inclusive Zeus. Pareciam esperar alguém, foi quando uma enorme porta se abriu. Uma luz dourada emanava de trás dos seres parados a porta e o que se via era apenas duas silhuetas masculinas. Ártemis mantinham seu olhar fixo nas duas silhuetas, a deusa chegou a pensar que fosse seu irmão, mas ao olhar a sua volta percebeu que o deus do sol também estava assustado com tudo aquilo. A luz fora enfraquecendo lentamente e as silhuetas foram consequentemente se tornando mais visível. Logo avistaram dois homens altos, da mesma estatura. O da esquerda vestia uma saia espartana e uma armadura em tons de vermelho vinho, o da direita usava o mesmo tipo de saia e uma armadura em tons de vermelho um pouco mais vivo. Nas mãos de ambos encontravam-se elmos. Ares, o deus da guerra se levantou logo assim tirando o elmo que estava em sua cabeça. De seu trono rosa Afrodite observava tudo de forma atenta com o olhar brilhante. Ares abriu os braços como se fosse abraçar alguém e acabou sendo que era isto que o deus planejava. Um voz grossa e imponente soou por toda a sala. –Phobos, Deimos, sejam bem vindos. Aproximem-se! Zeus estava de pé encarando de forma séria o deus do medo e o da fobia. Os gêmeos se entreolharam, cumprimentaram o pai e aproximaram-se da mesa de reuniões. Phobos de forma brusca depositou o elmo sobre a mesa e mais que depressa abriu a boca para dizer. – Estamos T-O-D-O-S correndo extremo perigo...

Enquanto isso, no Camp Half Blood...
Dionísio fora o único dos dozes cujo fora proibido de comparecer a reunião. Zeus havia obrigado o deus do vinho a permanecer no acampamento enquanto a reunião acontecia. Quiron estava no anfiteatro. Ele havia reunido todos os semideuses lá para dar os seus avisos matinais. Dois rapazes subiram no palco acompanhando uma jovem de cabelos ruivos. Era o Oraculo Delfos. A garota estava zonza e seus olhos mantinham-se fechados sua boca lentamente se abriu e a voz doce da mesma ecoou. –Os doze cairão e os três irão subir. Uma guerra ira começar, não a como negar. Aquele que da fobia vem ira a todos comandar. Aquele que do mensageiro vem partira a traição em troca de poder maior. Aquele que a inteligência obtém tudo resolvera e abençoado será. Mas nem tudo estará correto. O seu lar irá cair, de forma rápida deveremos agir. Todos irão morrer. Aquela que do medo vem saberá o que fazer, o sangue e o coração os unira e ela ira deter o que mais poder tiver. Cuidado! Muitos serão usados e sangue será derramado, defendam o seu lar! A voz da jovem ruiva começou a falhar, lentamente ela começou a cambalear. Os jovens que a acompanhavam a seguraram e se retiraram levando a jovem em seus braços. Três rapazes estavam se entreolhando, estavam longe uns dos outros. Mas o olhar deles entregava algo. Quiron estava preocupado e por isso não percebeu o olhar dos três. Uma garota porém percebeu, uma filha da fobia. Uma mordida foi dada em seu lábio por si mesma enquanto observava os três.